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Blog do Voyager - ter�a 15 julho 2025

Blog do Voyager

Review comparativo: ZenPower x Mi Bank

A medida em que os smartphones foram evoluindo, a duração de suas baterias parece ter ido na direção contrária. Isso é uma meia verdade. Se as baterias não tivessem evoluído, os hardwares atuais manteriam poucos minutos de carga. As baterias não apenas aumentaram de tamanho, elas também ficaram mais eficientes.
Porém, apesar disso poucos são os usuários realmente felizes com a autonomia da bateria de seus equipamentos. Foi aí que o mercado viu a necessidade de se criar as baterias externas, também chamadas de Power Banks. Elas são práticas, portáteis e salvam em diversas situações provendo carga extra. Nesse comparativo irei falar de duas baterias bem populares, a ZenPower, da Asus, e a Mi Bank, da Xiaomi. Lembre-se de verificar seu cep antes de realizar a compra online, assim voce evita transtornos e prejuízos com cancelamentos.
Design
Por fora, as duas são bem diferentes. A Asus buscou um design mais compacto, a Xiaomi um mais arredondado. Nesse ponto, a Asus leva vantagem pois a sua bateria, apesar de ter praticamente a mesma carga da Mi Bank, tem quase metade do tamanho da concorrente. Nem preciso dizer o quão vantajoso é ter que carregar pra lá e pra cá equipamentos menores e mais leves. Se portabilidade é a intenção, tamanho não ajuda.
Ambas são bonitas e com excelente acabamento, mas design não é um grande motivo de preocupação para quem busca uma bateria dessas. O que interessa mesmo é quanta carga ela pode oferecer e com que desempenho ela entrega isso.

Capacidade
A carga das duas é praticamente a mesma. Enquanto a ZenPower possui 10.050mAh, a Mi Bank possui um pouco mais, cerca de 10.400mAh. Isso significa alguns minutos a mais de carga, mas não tanto a ponto de pesar a favor. A Asus teve o mérito de colocar praticamente a mesma carga num equipamento muito menor.

Desempenho
Em todos os testes, tanto de carregamento da PowerBank quanto de carregamento de dispositivos, a ZenPower se saiu bem melhor que a Mi Bank. Não tenho uma amostragem grande o suficiente pra dizer que o desempenho da bateria da Xiaomi é ruim, mas nessa ela saiu perdendo. Levou quase o dobro do tempo pra ficar com 100% de carga nas mesmas condições da ZenPower.
Para carregar um iPhone 6S, elas tiveram desempenho parecido, mas a ZenPower ainda foi um pouco mais rápida. Se você não tem pressa e faz como eu, que normalmente deixo esses PowerBanks carregando a noite, isso não será um problema.

Preço
Aqui a vantagem é da Mi Bank, que custa R$99,00. A ZenPower chegou a ser lançada por R$98,00 mas hoje sai por R$109,00. Ambas estão fora de estoque nos sites dos seus fabricantes. Na Asus está disponível apenas a versão preta da ZenPower, que tem preço maior do que as outras: R$129,00.
Resumo
Ambas são ótimos produtos. Preço acessível, bom acabamento e bom desempenho. A ZenPower leva uma pequena vantagem por ser menor e mais rápida. Se você não quer ficar sem carga no dia a dia, uma bateria dessas é um item indispensável.

Review: o novíssimo MacBook 12″

Quando chegou a hora de escolher um MacBook novo, não pude deixar de me interessar pelo novíssimo “MacBook”, lançado recentemente pela Apple. Ele é chamado assim mesmo, apenas de MacBook, integrando a família que agora tem ele, o MacBook Air e o MacBook Pro. No ato do seu lançamento, um misto de surpresa e desconfiança tomou conta dos entusiastas. De um lado, o design sensacional. Fino, leve, quase uma folha de papel. Uma evolução surpreendente do que foi o MacBook Air. Por outro, apenas uma porta USB-C, tecnologia ainda não espalhada no mercado, baixo desempenho para tarefas mais pesadas e um preço elevado para o que muitos chamaram de “NetBook overpriced”. Como já tive tanto o Air quanto o Pro, resolvi arriscar e neste review vou dizer o que achei do MacBook até o momento, se comprar pela internet não se esqueça de acompanhar a entrega do fazendo o rastreamento correios para garantir que esteja em casa no dia da entrega.

Design
Pouco precisa ser dito a respeito disso. Ele segue o mesmo layout de toda a linha de MacBooks, com pequena variação. O que chama realmente a atenção é que ele é ridiculamente leve e fino. E vem em três cores diferentes, assim como os iPhones eram até o lançamento do 6S: Space Gray, Gold e Silver. Não acharia estranho se em breve chegar um MacBook Rose Gold. A Apple sempre prima pelo design de seus produtos e não há nenhuma crítica a fazer sobre este Mac nesse ponto. O bichinho é absolutamente lindo.

Para quem está acostumado, não há nada de “novo” no design dele, apenas a nova porta USB-C (única, por sinal) e o plug P2 para o fone de ouvido, nada mais que isso. Um dos pontos negativos nesse aspecto é a ausência do Magsafe, o que considero um retrocesso importante. A tampa traseira não tem mais o logo da Apple iluminado, certamente visando economizar cada elétron possível para aumentar a autonomia da bateria.
Pra quem já achava o MacBook Air fino, esse modelo beira o bizarro de tão fino e leve. A engenharia por trás do negócio é absurda pra atingir esse nível de portabilidade.

O MacBook é pouca coisa mais grosso que um iPhone 6S.
Hardware
iPad com teclado, netbook overpriced… Vários apelidos foram dados a essa máquina quando foi lançada. De fato, o hardware é bem modesto se comparado às especificações dos seus irmãos maiores. O Air mas básico vem com um processador Core i5, podendo até mesmo ser trocado por um i7 no ato da configuração, assim como os MacBooks Pro, que podem chegar até 16GB ou 32GB de Ram. O MacBook só tem duas opções, ambas com 8GB de Ram. A única mudança é um processador um pouco (muito pouco mesmo) mais rápido na versão mais cara, e o SSD sobe de 256GB para 512GB. Fora isso, tudo igual. Eu particularmente acho que não compensa pagar 300 dólares nos EUA por esse “upgrade”. Um SSD de 256GB é bom o bastante considerando as opções de armazenamento em nuvem que temos hoje em dia.

O desempenho dele é realmente modesto. Para quem vai trabalhar com planilhas simples, email, internet, navegação, ou seja, as tarefas do dia a dia, ele é perfeito. Você só irá se decepcionar com o desempenho dele se tiver as expectativas erradas quanto ao produto. Nem pense em editar vídeos ou usar photoshop nessa máquina, pois ela não foi feita pra isso. No que ele se propõe a fazer, desempenha muito bem seu papel, com um engasgo aqui, outro ali. Abrir muitas abas no Safari pode ser um transtorno dependendo de quantos aplicativos você tem abertos ao mesmo tempo. Destaque para a tela Retina, a câmera FaceTime e o teclado e trackpad com ForceTouch. O teclado em si é um show a parte. As teclas praticamente não tem relevo e são um pouco estranhas no começo, mas depois que você se acostuma, é uma maravilha. Exigem muito pouco esforço pra digitar, são bem distribuídas e com bom tamanho. O trackpad é imenso, ocupa praticamente metade do chassis.

As teclas são extremamente finas, quase sem relevo, o que causa estranheza no começo.
A bateria dura horas e horas tranquilamente, já que o processador Intel Core M de 1.1Ghz tem baixo consumo de energia (e o desempenho modesto ajuda nisso). A impressão que se tem é que a Apple quis isso mesmo: uma máquina com desempenho razoável, que permita fazer a maiorias das tarefas de um usuário comum, mas com extrema mobilidade e duração de bateria. Talvez a maior crítica seja ao fato dele ter uma única porta USB-C, o que impede você de plugar qualquer outro dispositivo caso esteja carregando o Mac. Espertamente a Apple lançou junto um “dongle” USB-C que traz portas HDMI, USB tradicional e USB-C por módicos 79 dólares. A porta USB-C é sensacional. Além da velocidade, não tem mais essa de “conectar do lado errado”, assim como já é com o cabo lightning de iPhones/iPads/iPods. Mas a Apple podia muito bem ter posto duas.

A solitária porta USB-C.
Software
Atualmente estou rodando a versão El Captain do Mac OS, que trouxe várias melhorias em relação ao Yosemite. Não percebi grandes mudanças quanto a desempenho ou durabilidade de bateria, mas o novo sistema dá uma leve impressão de iniciar mais rápido e ser mais leve, porém nada muito perceptível ou relevante.
Como era de se esperar, este MacBook demora muito mais que a média pra iniciar e pra instalar atualizações. Depois de baixado, o El Captain levou quase 1h pra ter sua instalação concluída.
Bateria
As promessas de duração de bateria da Apple nunca se concretizam, assim como de qualquer outro fabricante. Mas os MacBooks sempre se destacaram por uma duração de bateria bem maior que a média comparado aos concorrentes. Utilizando para navegação, email, textos, twitter e um episódio ou outro no PopCorn Time, o MacBook segurou de 5 a 6 horas tranquilamente. Poderia durar mais, mas considerando a tela Retina de 12”, está de ótimo tamanho. Além disso, o carregador de 29W é praticamente do tamanho do de um iPad, não causando nenhum transtorno pra levar ele pra qualquer lugar. Somado ao tamanho reduzido e a leveza do MacBook, você praticamente esquece que ele está na mochila.
Resumo
Considerando o que a máquina oferece e o quanto custa, ela entrega o que promete e é uma ótima aquisição se você trabalha remotamente ou precisa de mobilidade constante com muita duração de bateria. Vez ou outra isso vai significar um pouco de irritação com o desempenho modesto desse Mac, mas nada que já não fosse esperado. Se você precisa de um pouco mais de desempenho mas ainda quer leveza e portabilidade, vá de MacBook Air. Se o peso e tamanho não são problema e você quer performance, o MacBook Pro é a sua opção mais óbvia, isso considerando que você queira se manter na família Apple.

Falando de Brasil, começando em R$8.499,00 eu jamais recomendaria essa máquina se você não tiver bastante dinheiro sobrando. A versão mais robusta sai por R$10.499,00. Há dezenas de opções melhores no mercado entregando melhor desempenho e custo x benefício por 1/3 ou menos desse valor. Mas estamos falando de Apple e se você pode pagar, quem sou eu pra julgar o que você faz com o seu dinheiro, não é mesmo? O fato é que no Brasil não só ele, mas qualquer Mac tem um preço proibitivo e poucos afortunados tem o privilégio de conseguir comprar esses equipamentos. Nos EUA ele custa US$1299,00 no modelo de entrada.

Listas De Email Brasileiras Tem Mais De 35% De Emails Inválidos

Cerca de 35% dos e-mails que formam as mailing lists brasileiras contêm algum tipo de erro. A constatação é da empresa SafetyMails, que está lançando a primeira edição da pesquisa “A Qualidade das Bases de E-mails no Brasil”. O estudo, inédito no mercado brasileiro, analisou dados de 90,8 milhões de endereços eletrônicos de instituições no país e apontou que nada menos que 31,9 milhões de e-mails são inválidos, o que sugere que a higienização de bases precisa ser vista com mais atenção pelos gestores do marketing digital brasileiro.

Tal resultado aponta que o SafetyScore[1] médio do mercado brasileiro é de apenas 47,09 pontos, um baixo índice que indica que o setor ainda precisa avançar muito em termos de qualidade de bases, fator fundamental que pode impactar positiva ou negativamente as campanhas de marketing e o alcance das metas e objetivos comerciais das empresas.

Do percentual de e-mails inválidos verificados na pesquisa, 7,31% possuem erros de identificação de domínio (inexistente ou incorretamente digitado) e 1,41% apresenta erros de sintaxe. Ou seja: quase 9% dos endereços verificados estão fora das características de configuração de e-mail.

O volume predominante de e-mails verificados na Pesquisa SafetyMails pertence aos domínios mais conhecidos do mercado. A liderança é do hotmail, com 34,19% de share, seguido por gmail (11,57%), yahoo [.br] (7,33%), terra (5,62%), ig (3,76%), bol (3,12%), uol (2,69%), oi (2,11%) e globo (1,43%).

Os resultados verificados na análise de e-mails inválidos por domínio alcançaram percentuais bastante robustos, alguns, inclusive, acima ou próximo de 80%. O domínio itelefonica foi o que registrou maior número de e-mails inválidos dentro da amostra da pesquisa: 91,73% dos 1,08 milhão de endereços pesquisados, seguido por oi (85,55% de 1,9 milhões de e-mails analisados), globo (78,97% de 1,2 milhão), terra (65,64% de 5,1 milhões), yahoo (56,01% de 879 mil), ig (49,85% de 3,4 milhões), uol (32,35% de 2,4 milhões), bol (28,69% de 2,8 milhões), hotmail (25,46% de 31 milhões) e zipmail (22,63% de 502 mil).

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